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O ano de 2020 para os coworkings

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De adaptação para otimismo: o 2020 dos coworkings

O mercado de coworkings cresceu nos últimos anos em terras brasileiras. A proposta de contratos flexíveis para alugar espaços de trabalho, porém, também abre margem para volatilidade na receita em tempos mais árduos. Diante da pandemia causada pelo novo coronavírus, por exemplo, algumas empresas tiveram de abrir mão das suas posições de trabalho — e os coworkings sofreram com decisões do tipo nesses últimos meses.

Um estudo do Coworking Brasil mostrou que nove em cada dez espaços perderam mais de 15% do faturamento no segundo trimestre de 2020. 40% dos coworkings estão em estado crítico: perderam 75% ou mais do seu faturamento entre abril, maio e junho deste ano.

Mesmo assim, a quebradeira foi menor do que o Coworking Brasil esperava em seu estudo do primeiro trimestre de 2020. Cerca de 23 espaços fecharam suas portas. Para a organização, o resultado mostra como “o brasileiro é realmente o rei do improviso”.

O otimismo entre fundadores nesse mercado subiu de 57% para 75% entre os estados. Mas esses empreendedores também estão mais conscientes: o número de fundadores que acredita que o ritmo normal voltará em seis meses ou mais subiu de 23% para 65%.

Coworkings de diversos portes adotaram desde renegociação de contratos até soluções digitais para manterem seus clientes nos últimos três meses. Desde a semana passada, têm colhido os frutos da sobrevivência: a procura das empresas começou a voltar e abriu a perspectiva de retomada no segundo semestre de 2020.

Meses de pandemia: contratos renegociados e soluções digitais
Todos os coworkings ouvidos por Pequenas Empresas & Grandes Negócios realizaram conversas com cada cliente para renegociar contratos durante a pandemia. A redução de preços chegou a 20%.

“Existem as empresas que pediram mais espaços, as que reconfiguraram as mesmas posições e as que diminuíram sua presença. Temos contratos a partir de um mês, tornando a mudança mais simples do que um imóvel tradicional e garantindo ao menos parte do fluxo de receita”, diz Lucas Mendes, diretor geral da WeWork no Brasil.

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